quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Atividades de musicalidade orgância na ONG Vida Breve, com turma de Musicalização da FACCAT


Neste mês, as  alunas do componente curricular do Curso de Pedagogia da FACCAT visitaram a ONG "Vida Breve" em Taquara, local de interação para jovens que querem interagir de modo saudável e aprender Breakdance, gênero de dança característico do Hip-hop.


A parceria entre o Professor Airton e a FACCAT já vem de longa data. Por isso, as portas da ONG sempre estão abertas para que possamos aprender com as crianças e os jovens e trocar experiências musicais por lá. Nesse processo de atuação em forma de extensão, todos aprendemos: professores, acadêmicos do Ensino Superior e comunidade que participa deste lindo Projeto Social.


 Foi um domingo de trocas de experiências diversificadas, momento em que, além de aprendermos as atividades de musicalidade orgânica propostas pelo Professo Stênio Mendes, do Núcleo Barbatuques, assistimos apresentações de improvisos e coreografias do pessoal da ONG.
 

 Valeu, pessoal, até a próxima! É sempre um prazer interagir com vocês!


quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Projetos inovadores

No mês de novembro, a professora Tatiana Arruda Prass  e a supervisora Josiane dos Santos prepararam uma formação para as acadêmicas visando a demonstrar e debater sobre projetos bem sucedidos na Educação Infantil.


Pensar sobre uma prática de qualidade é fundamental em todas as etapas da Educação. Portanto, esta formação teve como foco abordar projetos inovadores que deram certo para trazer exemplos para as acadêmicas, que ficaram encantadas com as novas aprendizagens.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Pequenos Insetos, grandes descobertas

No decorrer do segundo semestre, formou-se um trio de pibidianas, com as acadêmicas bolsistas Andrea, Deise e Kelen. 


Partindo de observações semanais  na turma de Maternal I C na EMEI Azaléia, em Parobé - RS, as acadêmicas bolsistas mapearam a zona de interesse dos alunos. 

 

As crianças demonstraram muito interesse pelos insetos. Então, as pibidianas decidiram aprender um pouco mais sobre esses pequenos animais que fazem parte do nosso dia à dia com o seguinte projeto "Pequenos insetos, grandes descobertas".
 

Num primeiro momento, as acadêmicas se apresentaram para a turma e questionaram as crianças, procurando saber se eles conheciam insetos e sabiam onde encontrá-los. Depois, a turma assistiu o vídeo “Mundo Bita – Insetos”
 (disponível em https://youtu.be/j7A9ANT2aVQ). Em seguida, mostraram alguns insetos (formigas, joaninhas, aranhas, borboletas, abelhas e etc) para a turma.

 

Na segunda aula, as pibidianas levaram borboletas de plástico  numa caixa surpresa, com ímãs para colar nas janelas e convidaram os pequenos para visitar o borboletário criado na escola por outra turma de alunos. Neste dia, as crianças, além de aprenderem muitas coisas sobre as borboletas,  também ouviram a história “Eram dez lagartas” adaptação do livro “Tnwriggly, wigglycaterpillars”. Logo em seguida, as acadêmicas disponibilizaram folha de oficio, pincéis, tintas de diversas cores, e tampas de garrafa onde cada criança pôde construir sua borboleta com o auxilio das professoras.

 

 Como culminância do Projeto, as crianças conheceram mais sobre as formigas. Foram ao pátio da escola e, lá, as acadêmicas bolsistas questionaram as crianças: vamos procurar, onde estão as formigas? Será que temos formigas aqui na escola? Como é o nome da casa das formigas?
Após a realização dessa prática, as crianças puderam confeccionar formigas com caixinhas de ovos e tinta guache. No mesmo dia aprenderam uma cantiga sobre as formigas!

 
"Fui ao mercado comprar café
Veio a formiguinha
E picou o meu pé
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir

Fui ao mercado comprar batata-roxa
Veio a formiguinha
E picou a minha coxa
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir

Fui ao mercado comprar mamão
Veio a formiguinha
E picou a minha mão
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir

Fui ao mercado comprar jerimum
Veio a formiguinha
E picou o meu bumbum
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir."

"A formiguinha corta a folha e carrega
Quando é pesada a outra pega
Óh que exemplo glorioso,
A formiga ensinando o preguiçoso

Deus não quer preguiçoso em sua obra
Deus não quer preguiçoso em sua obra
Deus não quer preguiçoso em sua obra
Deus quer sua obra feita e não só quando o tempo sobra."



MUSICALIZANDO COM OS SONS DO CORPO E DO MUNDO




As acadêmicas bolsistas do PIBID Carla, Conceição e Raquel concluíram o Projeto “Musicalizando com os sons do corpo e do mundo", podendo afirmar que foi um sucesso, visto que as crianças demonstraram interesse em todas as atividades e momentos vivenciados. Por isso, as bolsistas consideram que os objetivos propostos foram alcançados e contribuíram para o enriquecimento musical de cada criança.


Na primeira aula, o grupo de dança do CEMAE fez suas apresentações e os pequenos ficaram bem empolgados. Propôs-se também jogos de improvisação de passos de dança, que estimularam a expressão pelo gesto, a memória visual, auditiva, musical, e a percepção do espaço.



As crianças entram em contato, desde cedo, com as diversas culturas musicais. A linguagem musical, através da dança, sons e movimentos, faz com que as crianças ampliem os modos de reflexão e expressão de conquistas corporais e musicais, essenciais para desenvolver sua musicalidade, que é um excelente meio de expressão, de equilíbrio, de auto estima e autoconhecimento, além de um poderoso meio de integração social.



Ao brincar, a criança liberta-se de restrições arbitrárias e expande o próprio campo de ação. A dança, vinculada com o lúdico, possibilita uma maior riqueza de reações e melhora a capacidade de relacionamento e adaptação. A dança de forma prazerosa torna o aluno mais flexível e expressivo.


Na atividade da gincana dos sons, dividiu-se a turma em três grupos para adivinhar os sons que eram produzidos, como tosse, palmas, bater os pés, apito, flauta, bater a tampa de panelas, espirro, som do violão, balão saindo o ar, som do beijo, pandeiro, etc. Assim, cada criança que acertava, ganhava um ponto, mas todas receberam de premiação, pela participação, um pirulito e uma bala. Nessa atividade, procurou-se desenvolver a descriminação dos sons e a importância da coletividade. As crianças aprenderam que, com o corpo, a gente pode produzir diversos tipos de sons (voluntários, involuntários, intensos, sutis, graves, médios, agudos, etc.;) e, se listarmos os diferentes timbres que fazem parte do nosso dia-dia, além da voz, podemos ouvir outros, como: ronco, palma, assobio, estalo de dedos, respiração, espirro, soluço, arroto, etc.



Na atividade da construção de instrumentos musicais, momento em que cada criança pode fazer o seu instrumento musical com a auxílio das pibidianas, conseguiram construir chocalhos, baterias, prato musical e flauta d’agua. As crianças se divertiram bastante interagindo,  e puderam explorar os instrumentos brincando com a música, imitando, inventando e reproduzindo sons, aumentando, assim, a  sensibilidade e a capacidade de concentração, percepção, audição e habilidades em acompanhamento rítmico com instrumentos.



Na atividade do sarau com grupo do CEMAE, as crianças apreciaram este momento com vários estilos musicais, cantando músicas variando intensidades e foi muito divertido, pois cantaram cantigas como “Sapo cururu” e “Dona aranha”, entre tantas outras. Os alunos estavam fascinados com o sarau, batendo palmas cantando e fazendo pedido de algumas músicas conhecidas, dançando ao final. Tiveram a oportunidade de reconhecer os sons dos instrumentos, o violão, o baixo e a gaita que era a finalidade da atividade, além de muita diversão.



Faz parte da essência das crianças brincar e expressar interesses musicais através da ação, da escuta e da produção de sons do corpo, da natureza, dos objetos e dos instrumentos. Isso os levará a uma viagem cheia de descobertas sonoras, brincadeiras com muita aprendizagem e diversão.


Na atividade dos sons ao meu redor, fizeram um passeio pelo bairro, levando as crianças para a pracinha. No caminho, eles escutaram os sons da rua, que chamavam a atenção, como: cachorros latindo, buzinas de carro, pássaros cantando, etc. Nesse passeio, os pequenos desenvolveram a escuta, a atenção e a percepção dos diversos sons.



Foi proposto para as crianças confeccionarem, com argila, o que mais chamou atenção, em termos sonoros, durante o passeio ou o que mais gostaram. Fizeram caminhão, moto, chocalho, armadilha para lobo cair, brigadeiro, valo, um boneco de neve, enfim, tudo o que brotou de suas imaginações. Nesse passeio, classificou-se os tipos de sons: tecnológicos (sons de carro e buzinas), humanos (pessoas tossindo ou espirrando), e naturais (sons da natureza).



Na atividade com balões, cada criança tinha um balão e as pibidianas, com o instrumento chamado triângulo, cantaram a música “borboletinha”, realizando uma brincadeira de variação dos parâmetros do som e movimentos diferentes: cantando rápido e devagar, andando normal e rápido, na ponta dos pés, bem devagar e pulando com um pé só, etc. Assim, essa atividade possibilitou às crianças interagirem entre elas, além de desenvolverem a coordenação motora ampla, reconhecendo a variação dos parâmetros do som e a manipulação da brincadeira com os balões.

 

Na atividade do passa anel, escolheram uma música e começaram a cantar. Enquanto um aluno fechava os olhos, e outro elegia a quem deixar o anel. A turma restante estava sentada em roda. No momento da parada da música, é depositado o anel nas mãos de um colega, e outro colega irá adivinhar em quais mãos ficou o anel. Essa brincadeira "Passa anel" exige o controle da expressão facial, destreza com as mãos e a capacidade de observação e a musicalização.


Na atividade da apreciação musical, as acadêmicas bolsistas convidaram um músico para tocar. Como se tratava da semana farroupilha, o estilo musical era do RS. A música é um elemento fundamental. Assim que se desenvolve musicalmente, a criança começa a seexpressar de outra maneira e é capaz de integrar-se ativamente na sociedade, porque a música ajuda a desenvolver autonomia em suas atividades habituais, assumir cuidado de si mesmo e ampliar seu mundo de relacionamentos. A criança que tem contato com a música aprende a conviver melhor com outras crianças, estabelecendo uma comunicação mais harmoniosa. Com essa atividade, desenvolveu-se a sensibilidade, a criatividade, o senso rítmico, o prazer de ouvir música, a imaginação, a memória, a concentração, a atenção e o respeito ao próximo, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.


No final do projeto “Musicalizando com os sons do corpo e do mundo”, que ocorreu dia 07 de dezembro, inaugurou-se o muro de grafite na escola parceira do PIBID, EMEI BEM ME QUER, no município de Igrejinha- RS, onde as pibidianas e a coordenadora do PIBID Patrícia Kebach foram recebidas pelos alunos, professoras, a supervisora do PIBID Angélica Souza e a diretora da escola Marcela Allgayer com linda confraternização. 


Os sorrisos dos pequenos, dizendo “as pibidiaaaas”, aplaudindo a nossa chegada, resumem-se em uma palavra: GRATIDÃO. Nós é que agradecemos por aprender tanto com eles.


Os pequenos fizeram belas apresentações de músicas e dança juntamente com as professoras. Foi notória a alegria das crianças em compartilhar momentos com estes.



A música faz sonhar, ter alegrias, dançar, de uma forma ou de outra faz expressar sentimentos, pois aprender sobre música significa integrar experiências que envolvem a vivência, a percepção e a reflexão, contribuindo para a formação de seres humanos sensíveis, criativos e reflexivos e proporciona o conhecimento e a reflexão sobre a ligação entre a fantasia e a realidade.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Inauguração de Muro de Grafite e Confraternização de final de ano na EMEI Bem Me Quer

 

Foram três anos trabalhando nesta parceira tão especial lá pela EMEI Bem Me Quer em Igrejinha...


E hoje, queremos deixar por aqui registrada nossa imensa gratidão a estas pessoas incríveis que abriram as portas dessa escola tão querida para que realizássemos muitas aprendizagens!

 

Muito obrigada, Supervisora Angélica Souza e Diretora Marcela Allgayer! Agradecemos a todos os professores, funcionários e alunos com todo o nosso carinho. 


O PIBID deixou suas marcas: o espaço sonoro, que serviu de modelo para outros cantos do Brasil, o muro grafitado, as práticas significativas...
 

Mas as marcas maiores ficarão em nossos corações e mentes, pois o afeto que a comunidade escolar sempre expressou através de seu acolhimento e as coisas que aprendemos em sala de aula com as crianças e professoras são nossa maior riqueza!


Hoje, aqueles gritinhos eufóricos das crianças, dizendo "As pibidiaaaaaassssss!!!", aplaudindo a chegada das acadêmicas bolsistas e da profe Angélica disseram TUDO!


A FACCAT, portanto, agradece a parceria e acolhimento destes três anos nesta escola parceira PIBID!

Era uma vez...



As acadêmicas Adriana e Luciane realizaram o projeto “Brincando e aprendendo no mundo do ‘Era uma vez...'” na turma do Maternal IB da EMEI Alice Maciel, em Taquara - RS. Observando as crianças, as pibidianas perceberam o quanto elas gostavam de ouvir e recontar histórias. Assim, levando em consideração o interesse das mesmas, decidiram fazer um projeto voltado para a contação de histórias.
A cada história, havia uma atividade diferente, procurando fazer com que as crianças se tornassem ativas e pudessem se expressar de maneira livre.


Dessa forma, as acadêmicas bolsistas proporcionaram momentos de interação, cujas crianças puderam desenvolver a coordenação motora ampla e fina, a criatividade, a expressão por múltiplas linguagens, pois ajudaram a contar e recontar as histórias, relataram fatos do cotidiano para os colegas com e, a ajuda de fantoches, classificavam as frutas, enfim, agiram de diversas formas. 

Este projeto contribuiu para o estímulo à leitura e o gosto pelos livros.
As crianças receberam diversos personagens durante o projeto. A Fada Pipoca passou pelo maternal, ensinando boas maneiras. As crianças aprenderam que devemos sempre respeitar as diferenças e que a união faz a força, pois, com a ajuda de todos e com um poder especial, pudemos fazer com que a fada fizesse pipoca!


Durante esses encontros, encontramos crianças que não gostavam de comer frutas. Realizamos um diálogo com a turma para saber o que cada um gostava de comer. Em seguida, apresentamos para a turma diversas frutas.
Grandes descobertas foram feitas durante esta atividade, por mais simples que ela fosse. Por exemplo, ao cortar o mamão, as crianças ficaram impressionados com tantas sementes que viram!


As acadêmicas bolsistas sempre procuraram questionar as crianças sobre o que poderia ter dentro das frutas, antes de cortá-las, e cada um fazia sua hipótese. Assim, com a ajuda dos pequenos, as pibidianas fizeram uma deliciosa salada de fruta que foi degustada por todos, inclusive pelas crianças que não gostavam muito de frutas, enquanto todos assistiam uma “sessão de cinema”, na sala de vídeo.

A história escrita por Eucanãã Ferraz, “Em cima daquela serra”, também foi contada para as crianças, que produziram um lindo cartaz, narrando e desenhando o que havia na serra.

A Estrela e a Boneca de Lata, outros personagens de histórias, também apareceram lá no maternal, pois estavam muito tristes, já que a boneca de lata não tinha amigos porque ela fazia muito barulho!

Nesse dia, as crianças cantaram, dançaram e consolaram a boneca. Então, as acadêmicas entregaram para cada criança uma lata e, junto com os familiares, confeccionaram amigos para a boneca.
 A culminância do projeto se deu através de uma festa para celebrar a amizade e as diferenças! Mais uma missão cumprida na EMEI Alice Maciel!